Dia do Pastor

Na passagem relatada no livro de João, capítulo 21, Jesus aparece pela última vez aos seus discípulos junto ao mar da Galileia, antes de subir gloriosamente aos Céus.

Após a refeição junto à fogueira, Jesus chama Pedro para uma delicada conversa particular. O impetuoso discípulo é confrontado: Pedro, tu me amas?

Esta pergunta se repete por mais duas vezes e a cada confirmação de Pedro, “sim, Jesus, tu sabes que eu te amo…” , o Mestre lhe diz: Apascenta minhas ovelhas.

Esta simbólica conversa nos inspira a pensar porque Jesus questiona o amor de Pedro, relacionando-o à grande missão de cuidar do rebanho que pertence ao seu Pai.

Compreendemos, portanto, que o divino chamado ao apascentador de ovelhas só é possível ser cumprido, dentro das expectativas do Filho de Deus, se atrelado ao verdadeiro amor por Ele.

O amor é a base do apascentador de ovelhas. Esse ofício, antes de mais nada, implica no amar o rebanho sem questionamentos. O pastor simplesmente ama, porque em primeiro lugar, ama ao Senhor. Sabe que o rebanho não pertence a ele, mas ao Pai que o chamou.

Porque o amor é a estrutura que sustenta o chamado.

Cuidar de ovelhas não é fácil. Não à toa somos comparados a estes animais tão frágeis pelo Criador.

E foi para esta árdua tarefa que o Senhor instituiu o pastor.

Para estes que levam o cajado, sob sol ou sob chuva, lidando com as mais diversas intempéries no cuidado do rebanho, fica nossa homenagem.

Parabenizamos estes homens de Deus com grande admiração, na certeza que, ao amarem suas ovelhas com o mesmo amor que Jesus instigou a Pedro, serão chamados por Ele de "o bom pastor", porque verdadeiramente abriram mão de suas próprias vidas para apascentar aqueles aos quais o Pai lhes confiou.

A estes, o amadurecido Pedro escreve uma carta e define o que lhes espera: "Quando se manifestar o Supremo Pastor, vocês receberão a imperecível coroa da glória." (1 Pedro 5:4).

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